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Os x e os actos e algumas coisas de cortar os pulsos
Com o fim de semana à porta, acabo de reparar que levo na bagagem várias´pérolas' que aqui deixo a título de sugestão. Sim, ninguém pediu, mas acreditem que não vão mal servidos.
A ler: Terror ao Pequeno-Almoço - A gestão como preferia não conhecer
Escrito por três excelentes cabeças, três cavalheiros que dão pelo nome de Rui Grilo, João Vieira da Cunha e José Manuel Fonseca.
Vou escrever um destes dias sobre isto, mas para já quero terminar de reler um livro que tive o privilégio de ler em manuscrito (e ainda por cima com permissão para meter o bedelho).
Para todos os que conhecem, conheceram, vivem, viveram, aquela coisa que se designa por ambiente corporativo, vulgo, a vidinha dentro das empresas, têm aqui matéria-prima para rir, chorar e sobretudo pensar.
A ver: Cova do Vapor - Um dia a casa virá abaixo
É um web-documentário. É uma reportagem. É filmado pela Vera Moutinho e tem design de um senhor que também deixou muito boas memórias no SAPO, o Dinis Correia. Está muito bem feito e é uma bela história.
A ver, mas no cinema: Hannah Arendt
O cartaz diz simplesmente: as suas ideias mudaram o mundo. A mim, fizeram-me mudar de ideias sobre várias coisas e sobretudo sobre o ensino da Ciênca Política.
Dos jornais levo ainda para casa:
P3: Obrigam-nos a perder amigos
"Os resistentes por cá ficam. Lutam e crêem que é aqui, neste lugar, que hão-de ser felizes. Se alguém não os obrigar a fugir à procura de dias melhores. Como fizeram ao Grilo. Os que ficam dizem adeus, até sabe-se lá quando. Foi isso que fizeram aos resistentes que ficam. Como a mim, que me tiraram o melhor amigo."
Um dia destes também gostava de escrever sobre isto. Para já, muitas ideias e emoções ainda misturadas.
Jornal i: Até que a morte não nos separe
É uma história triste, tristíssima.
É uma história que seria só de exploração humana contada de outra forma. É uma história que seria uma breve para algum jornalismo 'de referência'.
É uma história que eu teria todas as probabilidades de não ler, mas que escrita desta forma, por uma jornalista que não conheço e que se chama Sílvia Caneco (salvé Sílvia!) torna evidente uma das razões pelas quais o jornalismo faz falta. Para nos obrigar a ir a paragens que não iríamos, para nos tirar do sol calmo da tarde, para nos lembrar que podemos, todos nós, fazer alguma coisa.
Bom fim de semana
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