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Os x e os actos e algumas coisas de cortar os pulsos
Há uns anos, um amigo com mau feitio fez-me notar a minha facilidade para me relacionar com pessoas com mau feitio. Por mau feito entenda-se pessoas que dizem o que pensam, mas que mesmo quando não usam as melhores palavras (quase nunca!) não perdem a noção do outro. Pode parecer paradoxal, mas tem sido nas pessoas com mau feitio genuíno que tenho encontrado algumas das pessoas mais humanas e mais verdadeiras. Depois há as pessoas que têm o marketing do mau feitio. É um mau feitio amplamente comunicado, chega sempre com aviso de antecedência, e tal como nas banais campanhas de marketing, tem uma assinatura: “vocês já sabem que tenho mau feitio”.
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